terça-feira, 21 de julho de 2009

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Saúde e felicidade

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Trilha de contradições

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domingo, 19 de julho de 2009

Eles Vieram Para Ficar



Entre outubro de 2008 e abril deste ano, já em plena crise, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas grandes cidades brasileiras


"A pobreza é a pior forma de violência." (Gandhi)


DURANTE MUITO tempo eles foram esquecidos pelas políticas públicas. Quase invisíveis, sua existência praticamente só era lembrada na esteira dos debates sobre a violência urbana.

Dizia-se que eles teriam de esperar, que era necessário fazer crescer o bolo para depois reparti-lo. Vítimas de gigantesco apartheid social, eles eram vistos como um grande problema, não como parte necessária da solução para um Brasil justo e próspero. Eram não cidadãos que ainda não tinham chegado, de fato, ao nosso país.
Entretanto, nos últimos anos eles têm chegado e mudado a cara feia da desigualdade brasileira.

Graças ao ProUni, que já distribuiu centenas de milhares de bolsas de estudo, eles estão chegando, com bom aproveitamento, ao ensino universitário, ampliando as suas oportunidades no mercado de trabalho.
O Luz Para Todos já conectou mais de 2 milhões de residências à rede elétrica e ao século 20. Muitos já estão se conectando também ao século 21, graças aos incentivos para a compra de computadores e ao programa de implantação de banda larga nas escolas públicas.

É estratégica a sua chegada à sociedade de consumo e ao mercado de trabalho.
O Bolsa Família, erroneamente criticado como eleitoreiro por aqueles que sempre encararam o nosso apartheid social como algo a ser corrigido automaticamente pelo crescimento econômico, já atende a mais de 11,3 milhões de famílias, contribuindo para tirar milhões da miséria e, por meio da manutenção das crianças na escola, aumentar as oportunidades econômicas e sociais das novas gerações de brasileiros.

Além disso, o salário mínimo, que já vinha se recuperando, aumentou seu poder real de compra em 45% entre maio de 2003 e janeiro de 2009, beneficiando 42 milhões de pessoas.

Essas políticas sociais, somadas à grande expansão do crédito popular e à geração de cerca de mais 8 milhões de empregos formais, foram decisivas para que o PIB per capita crescesse 20%, e a massa salarial, 17% nos últimos seis anos.

O resultado mais significativo, no entanto, foi a redução da pobreza e a incorporação de milhões de brasileiros ao mercado de consumo. Cerca de 17 milhões de pessoas deixaram a pobreza e passaram a ser participantes ativos da construção do país.

A renda dos 50% mais pobres cresceu num ritmo chinês: 32%, duas vezes mais do que o aumento da renda dos 10% mais ricos, o que fez diminuir, pela primeira vez em muito tempo, a concentração dos rendimentos no Brasil.

Assim, o desenvolvimento brasileiro recente, ao contrário do de outros períodos históricos de crescimento, foi inclusivo e criador de cidadania.

Crescemos repartindo renda e criando oportunidades para muitos.
Dessa vez, o bolo cresceu sendo distribuído. Mais do que isso: a redução da pobreza e a distribuição de renda foram funcionais ao crescimento econômico. Com efeito, embora a boa conjuntura da economia internacional tenha dado contribuição relevante ao crescimento, o fortalecimento do mercado interno jogou papel significativo em sua consolidação.

Mas, se o fortalecimento do mercado interno foi importante para a consolidação do desenvolvimento recente, na crise ele será decisivo para manter um patamar mínimo de dinamismo econômico.
Dados da OMC (Organização Mundial do Comércio) já mostram uma queda de 31% no comércio internacional no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Estados Unidos, União Europeia e Japão, as principais economias desenvolvidas, vêm sendo profundamente afetados pela crise e enfrentarão penosa e lenta retomada, pois assumiram pesados déficits públicos para amenizar a recessão.

Portanto, o Brasil não poderá contar tão cedo com novos estímulos externos ao seu desenvolvimento, mesmo sendo grande produtor de commodities agrícolas -cujos preços não foram muito afetados pela crise- e futuro exportador de derivados de petróleo.

Nos próximos anos, nosso desenvolvimento terá de escorar-se, essencialmente, no mercado interno. Assim, é vital manter as políticas de redução da pobreza. Felizmente, mesmo a recessão mundial não parece afetar essa tendência recente.

Conforme o IBGE, entre outubro de 2008 e abril deste ano, já em plena crise, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas grandes cidades brasileiras.

dado fantástico.

Um dado que mostra que eles não apenas estão chegando, mas que vieram para ficar. Ficar num Brasil bem mais sólido, próspero e justo. Um país crescentemente livre da principal forma de violência.


Autor: ALOIZIO MERCADANTE OLIVA, 55, economista, professor licenciado da PUC-SP e da Unicamp, é senador da República pelo PT-SP.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Michael Jackson - A Bahia - e a Mídia.......

Não dá para entender, muito menos agüentar, com paciência, essa onda de histerismo provocada pela morte súbita, mas prevista, do astro pop norte-americano Michael Jackson.

Na Bahia, onde o inadmissível acontece, está sendo aventada a possibilidade de ser erguida uma estátua do ídolo, no histórico espaço do Pelourinho!!!

A responsável por tudo isso é a mídia que, mal larga um urubu, busca carniça nova, a fim de alimentar os delírios dos fanáticos.

E tome-lhe notícia o dia inteiro, atravessando a noite, nos canais 24 horas, reiniciando a lenga–lenga no dia seguinte, com exaustiva repetição de fatos conhecidos. Foi assim com o desastre do avião da Air France, está sendo o mesmo com a morte de Jackson.

O que aconteceu de exploração no desastre aéreo foi terrível. Imagino o quanto sofreram os familiares das vítimas, massacrados dia e noite com os noticiários da imprensa.

Michael Jackson foi um artista em permanente mutação. Mutação que se iniciou com o progressivo branqueamento da pele negra, a transformação visual, promovida pelas inúmeras cirurgias plásticas, até a mudança da voz de adulta para a de uma criança.

O cabelo "black power", dos tempos de infância, foi sendo pouco a pouco alisado a ponto de cair-lhe aos ombros. Sua voz transformou-se numa fala infantil, de criança abobalhada ou indefesa, que respondia em sussurros as perguntas dos entrevistadores que o escutavam.

Se teve talento, ganhou com essa condição, se praticou loucuras flagradas pelas lentes objetivas dos fotógrafos, problema dele. Se fez ou não filho, também só a ele competiu.

Se, por brincadeira ou infantilidade, tentou lançar um deles, o filho de mãe desconhecida, de uma janela de hotel, em Berlim, foi para impressionar a multidão. E nós com isso?

Será que não temos mais com que fazer? Ou Salvador, pelo simples fato de ter recebido sua visita para a realização de um clipe, no Pelourinho, tem que lhe conferir status de herói?

Em minha opinião, o astro norte-americano foi um dançarino excepcional, um cantor apreciável, compositor de mérito, mas um negro que não quis assumir sua condição racial, nem dela se orgulhava. Por isso, enfrentou tantas cirurgias, tantos tratamentos com dermatologistas e padeceu de dores atrozes.

Pobre e infeliz artista, que não aceitou a própria condição racial, usou estranhas máscaras que lhe ocultavam a face e parte do corpo, além de ter sido julgado por crime de pedofilia.

Creio que não se deseje homenagear, em área tão baiana, tão densamente sobrecarregada de história da nossa gente, com uma estátua de um adventício, somente porque ali dançou certo dia.

Simplesmente descabida essa idéia, como outras que, de vez em quando, circulam em nosso meio, sem que lógica alguma possa explicá-las. É o caso, por exemplo, do show no Farol, no dia Dois de julho, responsável pelas ruas vazias na tarde do desfile patriótico. Será que tudo nesta terra se reduz às músicas e às estrelas do axé?

Isso sem contar com o prejuízo, que vem sendo perpetrado contra aquele monumento, conforme expôs o professor Mário Mendonça de Oliveira, em recente depoimento a determinado órgão de imprensa da cidade.

Pessoalmente, já tenho me pronunciado contra esse abuso, mas o meu protesto de nada vale diante do dinheiro que se ganha com esses eventos.

Insisto em proclamar em alto e bom som, não é possível fechar os olhos a essa evidência e usar e abusar do Farol da Barra para a realização de milionários mega-shows.

Não vi com muita simpatia a inauguração da estátua de Zumbi na Praça da Sé. Fazer o quê?

Temos muitas figuras de negros baianos que honraram a Bahia, um deles, o notável abolicionista, Luiz Gama, que tem muito mais a ver conosco. É certa que não houve consulta popular para ser feita essa homenagem, mas o povo aplaudiu a iniciativa por ser Zumbi o chefe do Quilombo dos Palmares, embora de existência histórica, para alguns estudiosos, não comprovada, e símbolo da resistência negra. Menos mal, se a intenção foi essa mesmo.

Acompanho, neste instante, pela TV, o fantástico funeral do astro pop norte americano. Como declarou a atriz Elizabeth Taylor, sua grande amiga, foi armado "um verdadeiro circo".

Prestem bem atenção, o espetáculo vai continuar, rendendo muitos "dividendos", tal como aconteceu com Elvis Presley, em cuja residência, em Graceland, nos Estados Unidos, ainda hoje se fatura muito dinheiro.

Autora: Prof. Consuelo Pondé de Sena

sábado, 11 de julho de 2009

Viver

Envelhecer já foi um milagre, um sonho e também uma sentença cruel. Nossos poetas românticos, por exemplo, almejavam a vida curta, cravejada de muita tosse, e olhos fundos, aureolados de acentuadas olheiras. E, quando a vida se estendia, sentiam-se traídos pelo Destino, envergonhados diante da posteridade.


Consta mesmo que um deles, aos 22 anos, preocupado com a hora final que tardava a soar, declarava-se com 20 anos – a fim de ampliar a chance de ser colhido ainda na juventude. Acabou não desapontando ninguém, nem a si próprio. Foi ceifado aos 23 anos.


Não fosse o fim precoce de seus autores, a maior parte da poesia romântica não teria sido escrita. A maior e a melhor, porque em toda a obra de Álvares de Azevedo poucos poemas se comparam à beleza de Se Eu Morresse Amanhã. O poeta deu o último suspiro aos 20 anos.


Assim também se foram para sempre Castro Alves, com 24, Casimiro de Abreu, com 21, e Junqueira Freire, com 22. Já Fagundes Varela, contrariando a tendência da época, partiu aos 33. E Gonçalves Dias, já um ancião: aos 41.

Mas isso são histórias do século XIX, quando viver não estava na moda. Hoje, mais do que viver simplesmente, está na moda a alegria de viver. De viver bem e largamente.

Sim, a ciência tem feito grandes progressos, ampliando o nosso tempo no mundo, pondo ao nosso alcance novos recursos para uma existência mais saudável. A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com isso perder os benefícios da longevidade benvinda, que nos encontra com a cabeça boa e os cinco sentidos bem conservados.

E tem sido isso o que vemos todos os dias: as pessoas se sentirem, se não cada vez mais jovens, cada vez menos velhas.

Como sinais exteriores, o jeans, a bermuda, a camiseta e o tênis deixaram de ser de uso exclusivo dos jovens e foram incorporados por gente de todas as idades, homens e mulheres, numa democratização dos costumes. E até as tatuagens podem ser vistas em muitos senhores e senhoras, os mesmos que não gostam de ser chamados de tios e tias pelos amigos dos filhos e dos netos.

Tenho 76 anos. O mais velho dos meus filhos está com 56 e o mais novo, 17. Me lembro que, quando nasceu o primeiro, me senti repentinamente envelhecido aos 19 anos. Quando o mais novo veio ao mundo, um sopro de juventude me alcançou e reforçou minha esperança e minha vontade de viver: eu tinha 58 anos. Meu pai, antes dos 60, apesar de saudável, já não sonhava nem fazia planos.

Quando se aposentou, mandou também para a aposentadoria a esperança e o futuro. Futuro? Que futuro? Se aos 50 anos um chefe de família, bem de vida, não tivesse feito um bom seguro de vida e lavrado em cartório um testamento, passava por irresponsável. Era, portanto, no futuro dos descendentes que ele tinha de pensar. O dele já era.

Pertence também ao passado o estigma de solteirona que alcançava a mulher aos 25 anos. Imortalizada por Balzac, a mulher de 30 anos vivia, nessa idade, a plenitude de sua beleza e feminilidade. Precisava desfrutar rapidamente esse período, que durava, com muita sorte, até os 35 anos.

Daí em diante começava a descer a escada da vida, como se dizia, ou – mais cruelmente falando – a entrar em declínio. Hoje não se cobra casamento de mulher em idade nenhuma e as de 50 e até 60 anos vivem momentos de glória. São elas as balzaquianas dos tempos atuais. Usam os recursos da ciência, é certo. A cosmética expande-se, a nutrição é uma especialização universitária, proliferam as academias de ginástica e há cada vez mais adeptos das caminhadas e da ioga.

Mas, ao lado disso, as mulheres conquistaram também uma infraestrutura hormonal e emocional. São elas que vivem, hoje, com mais intensidade e que desfrutam maior prestígio social e profissional. São principalmente as que amam com mais entrega e desprendimento, generosas na oferta do prazer, mas que também não abrem mão de uma reciprocidade que lhes dê a mesma satisfação. Não dão, trocam. Não se oferecem, conquistam.

Vivemos hoje esse tempo solar, que ilumina os nossos dias e enche de luar as nossas noites. A ideia do amor à vida e à felicidade em qualquer idade não é nova, mas por muito tempo esteve camuflada por outra ideia: a de que o prazer é patrimônio da juventude. Não é. Vale lembrar, para terminar, uma reflexão de Sófocles, feita 400 anos antes de Cristo: "Ninguém ama tanto a vida como a pessoa que envelhece".

Vida longa e feliz para todos!

Autor; Manoel Carlos, Revista Veja, edição de 15/07/2009.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apresentação

Criei este blog com o objetivo de compartilhar com meus amigos virtuais textos de minha autoria e de terceiros, frases, matérias jornalísticas e tudo o mais que tenha lido e achado interessante.


Eventualmente emitirei opiniões pessoais sobre assuntos diversos, sem nenhuma pretensão e tão somente com o intuito de informar.

Com o tempo espero desenvolver temas variados, quem sabe até um esboço de um livro autobiográfico, cujo conteúdo já se encontra em minha mente.

Salvador (BA), maio de 2009.

Oficialmente na Terceira Idade

Foto feita em 22/07/2012, após concluir minha primeira Meia Maratona, com o tempo de 2h28. Confira no link a seguir:



Reescrevi minha história, conforme relatei neste texto divulgado no Jornal Corrida:


Três anos e três meses após escrever o texto abaixo, graças a Deus minha vida melhorou muito, para melhor. Veja matérias veiculadas na imprensa:

No Jornal A Tarde:

Na Revista Contra-Relógio:

No Jornal Acontece:


Ao completar 65 anos neste 28 de abril de 2009, ingresso oficialmente na “Terceira Idade” de acordo com Legislação Oficial.

Este título foi inspirado no excelente texto do mestre Leonardo Boff, “Oficialmente Velho”, que escreveu ao completar 70 anos e que pode ser encontrado no site www.velhosamigos.com.br, no link “autores em destaque”.

Essa propalada Terceira Idade tem algumas vantagens, sim. A principal é o direito de não pagar passagens em ônibus coletivos convencionais urbanos. Este de fato é um benefício extraordinário, pois favorece milhões de brasileiros desafortunados.

Outro benefício importante que eu adquiri, foi passar a pagar menos imposto de renda. Considerando que somente um pequeno contingente de idosos neste País ganham o suficiente para superar o limite mínimo de isenção desse tributo, não posso deixar de considerar-me um privilegiado.

Há outros benefícios que até funcionam satisfatoriamente, já a partir dos sessenta anos, como a prioridade de atendimento em filas de bancos, cartórios, supermercados, etc., em que pese muitas vezes as filas de idosos superarem as demais, pois via de regra só disponibilizam um caixa e/ou atendente, principalmente nos famigerados desrespeitadores de direitos, os insaciáveis bancos.

As vagas reservadas para os idosos nos estacionamentos, por não ter nenhuma fiscalização que eu conheça, só prevalecem quando há vagas suficientes para todos, nos estabelecimentos que as oferece. Assim, qualquer um, num flagrante descaso pela Lei, se não encontram outras vagas, utilizam as destinadas aos idosos na maior “cara de pau”.

Não sou muito adepto do termo “Melhor Idade”, que algumas pessoas insistem em usar para definir os idosos. Para mim, a melhor idade varia de pessoa para pessoa. Vou falar um pouco da minha.

Quando estava de fato na melhor idade, que a meu ver é um conjunto da física e mental, que vai dos 20/22 aos 45/50, por aí, cometi os mesmos erros que a maioria das pessoas cometem. Não “tive tempo” para cuidar do bem mais importante da vida, que é a saúde e que para tanto é imprescindível fazer atividades físicas, ter de uma alimentação equilibrada e fugir dos vícios, como fumo e álcool, como já está cientificamente comprovado.

 Resultado, à medida que o tempo foi passando me tornei hipertenso, atingi os três dígitos de peso corporal e vi meus índices de glicemia e triglicérides ultrapassarem os limites da normalidade.

Cheguei a esta situação pelo simples motivo de ter comido, bebido e fumado demais e, sobretudo, não ter dado o devido valor à realização de atividades físicas.

Constituí família aos vinte e três anos. Foi cedo, mas não me arrependo. Estou tendo o privilégio de ver o crescimento de minhas três netas, sendo que duas delas já vão completar dez anos em setembro próximo.

Devido aos vícios, não considero que fui efetivamente um bom marido nem um bom pai. Simplesmente não tinha tempo. Só pensava na carreira funcional e, nas horas vagas, sempre preferia ficar bebendo com os amigos.

Com isso, considero que estraguei um tempo precioso de minha vida, na fase mais bonita do crescimento de meus filhos, de dois aos dez anos, que não acompanhei, como hoje gostaria de ter feito.

Quantas festinhas de escola não “pude ir”!!! Quantos passeios aos jardins zoológicos, aos parques, ao cinema, à praia, não fui com eles porque “não tinha tempo”? Este tempo não volta mais e é profundamente lamentável. Não ví, como deveria de ter visto, meus filhos crescerem.

Infelizmente este é um erro cometido pela grande maioria dos pais. No meu tempo isto acontecia mais fortemente com os homens. Hoje acontece também com as mulheres – com uma agravante – elas estão deixando para terem filhos mais tarde, por causa de suas carreiras profissionais e o resultado é que estão tendo cada vez mais gestações complicadas, os filhos são criados por empregados e cada dia há mais casamentos desfeitos. Que pena!

Felizmente acordei e espero que tenha sido a tempo. Parei com os vícios, principalmente a bebida e o cigarro e passei a fazer atividades físicas com mais intensidade. Além de caminhadas diárias, com um mínimo de uma hora de duração, faço também hidroginástica três vezes por semana.

Tendo conseguido emagrecer dezessete quilos nos últimos dez meses, considero que RENASCI, pois minha hipertensão está sob controle, meus índices de glicemia e triglicerídes normalizados e, aos 65 anos, estou me sentindo ótimo. Então, acho que mereço PARABÉNS - GRAÇAS A DEUS.

José Amâncio Neto, de Salvador-Ba,
Em 28 de abril de 2009.

Editado em 31 de julho de 2012.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Como agir com o outro?

Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Ja ouviu isso ?

Talvez parte dos nossos erros estejam aí.

Pais que criam filhos do mesmo jeito olham mais tarde e se perguntam “porque um sai assim e outro totalmente diferente ?”.

As pessoas são diferentes e entender suas diferenças ajuda muito no trato.

Mudam as percepções, valores e jeito de reagir diante dos conflitos da vida. Mudam gostos, referências, preferências, carencias, vontades e sonhos. Se é assim, porque devo fazer ao próximo o que gostaria que fizessem a mim ?

Se pais, maridos, esposas, amigos e colegas percebessem isso, teriamos menos conflitos no dia a dia.

Você conhece a pessoa que ama ? Sabe o que ela(e) gosta de verdade ou tenta molda-la a seu gosto, acreditando que do seu jeito é melhor ?

Isso também é egoismo.

Compreender as caracteristicas de cada um, sabendo que ser diferente de você não implica necessáriamente em um erro e transferir essa compreensão para o trato, aproxima as pessoas, abaixa as guardas e desarma os ânimos.

Da próxima vez, aos invés de fazer o que gostaria que fizessem a você, procure olhar mais para o outro e saber o que ele precisa.

Aposto que será melhor para todos.

Por Flávio Siqueira

Prevenir o Alzheimer

É aterrorizante a preocupação que se tem em se desenvolver doença de Alzheimer.

Não são os lapsos de memória mas a progressão de não sermos mais capazes de cuidar de nos mesmos ou reconhecer os entes mais próximos é o que nos faz ficarmos assustados.

Entretanto, as boas noticias são que cada vez mais podemos tomar medidas de caráter preventivo. Um novo estudo demonstrou que exercícios físicos regulares por apenas 45 minutos por semana reduzem os riscos de desenvolvimento desse tipo de demência.

Doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral progressivo. Gradativamente, a memória e a capacidade de aprendizado e concentração são destruídas assim como se perde o poder de discernimento e julgamento.

Com o passar do tempo, a capacidade de comunicação também se vai.Sabemos que não existe cura para o problema mas uma pesquisa realizada em Seattle, Estados Unidos, provou que prevenir é possível.

Os pesquisadores acompanharam 1700 idosos durante 6 anos e constataram que aqueles que exerciam alguma atividade física regular por, pelo menos, 15 minutos, 3 vezes por semana, foram beneficiados.Mantendo-se a mente em atividade também se consegue resultados surpreendentes.

A atividade física regular melhora a circulação geral e estimula a conservação das células cerebrais, os neurônios.

Na Universidade de Columbia, foram descobertos dados animadores quanto à prevenção de Alzheimer naqueles idosos ativos fisicamente e mentalmente e que se alimentavam predominantemente de alimentos vegetais frescos, principalmente folhas verdes e frutas, e peixes de água fria, ricos em ômega-3.

A suplementação com antioxidantes do tipo vitaminas C, D e E associadas a minerais como selênio, magnésio, zinco, alem de vitaminas do complexo B também se mostraram excelentes coadjuvantes na prevenção ou, pelo menos, no retardo do aparecimento da doença.
Enquanto não descobrimos o que possa nos fazer imortais, temos a obrigação de conhecer os métodos naturais que estão à nossa volta e colocar em pratica hábitos saudáveis de vida para o controle dos processos degenerativos.

Por Sergio Veisman

sábado, 4 de julho de 2009

O Poder da Alegria





Responda: Quem você prefere ao seu lado: uma pessoa que só reclama, sisuda, rabugenta ou alguém que tenha sempre um sorriso estampado em seu rosto, com um ar mais leve?

Então, agora se levante e vá até o espelho e veja em qual dos dois tipos você se encaixa. Veja se você é uma pessoa que desperta nos outros a alegria ou não, se você é uma boa companhia ou não. Isso mostra o que você deve estar atraindo para sua vida.

Reflita e veja como andam os seus sorrisos e sua alegria. Até profissionais da área de estética facial comentam há muito tempo sobre a movimentação dos músculos da face: é muito maior e melhor quando há um sorriso. Ser sério demais traz rugas na face e também na alma.

Aproveitando este tema tão fascinante seguem algumas citações dentre tantas linhas, mas todas convergem para O PODER DA 
ALEGRIA.

Vou começar citando Yogananda. Ele incita a sorrir sempre, assim você fica mais saudável e sua conexão com Deus fica mais fácil. Há também um ditado popular que diz que "rir é a melhor solução". Jamie Sams cita em um de seus livros que o humor cura muitas feridas.

No livro e no filme O Segredo há um depoimento de Cathy Goodman sobre como conseguiu se curar de um câncer de mama; uma das coisas que ela usava em seu tratamento de cura era ver muitas comédias e rir muito.

Somos energia e nosso corpo está repleto de corrente elétrica; quando sorrimos repercutimos essa energia para todo o corpo, aumentando a imunidade, ampliando a saúde e o bem estar.

O sorriso nos permite entrar em contato com Deus, sentir seu socorro e suas bênçãos de maneira muito mais rápida; afinal, você estará mais receptivo e seus canais intuitivos funcionando melhor.

Sorrir mais permite que nossa criança interior manifeste a fé em nós mesmos e na vida. Então, vamos praticar o sorriso: . Sorria de você mesmo, de algo que fez e que, no primeiro momento, houve uma sensação de autocrítica muito forte. . Vá para a frente do espelho e comece a rir. Isso mesmo! Olhe para você e ria!

Pode ser que num primeiro momento se sinta meio idiota fazendo isso, mas logo estará rindo e você sentirá uma maior leveza e disposição. . Há um belo exercício chinês chamado "Sorriso Interior" (Mantak Chia); ele sugere você visualizar um sorriso sobre algum órgão em desequilíbrio ou enfermo.

Experimente e você terá resultados surpreendentes. Inspirada, enquanto fazia um trabalho de energia, recriei o exercício do sorriso para pessoas, ambientes e planeta. Veja como é simples.

Inicie visualizando um belo e grande sorriso sobre sua cabeça e ele emanando diversos sorrisos que, entrando em sua cabeça, se espalham por todo seu corpo, órgãos e células. Em seguida visualize esse sorriso sobre sua casa e ele emanando diversos sorrisos que entram sobre o telhado e se espalham por toda casa, em todos os ambientes, envolvendo os moradores, animais, plantas e a própria casa.

Depois, visualize o sorriso sobre o planeta emanando sorrisos por todo o planeta, países e seres. Viu? É simples, não custa nada e ainda trará um rejuvenescimento de corpo, mente e espírito, além de favorecer sua percepção e atrair inspirações divinas para sua vida. Que o poder da alegria esteja presente em você, sempre!

Por Solange Gardesanni Luz, terapeuta, desde 1985 pesquisa e atua em um trabalho multidisciplinar com disciplinas de autoconhecimento e equilíbrio Bioenergético, focando o equilíbrio do Ser.

Entenda Seu Corpo

Você já conversou com o seu corpo hoje? Há quanto tempo você não ouve o que ele lhe diz? Cuidado: você não é uma soma de matéria e alma dirigidas por uma mente diferente. Você é um conjunto. E a harmonia depende dessa unidade chamada Você. Portanto, trate-se bem; seu corpo e espírito agradecem.

Mais um dia para sua vida. Você pode continuar perseguindo seus sonhos, seus objetivos. Há tempo ainda para colocar planos em andamento. Mas coloque também um significado nos seus planos.

Não adianta ter por ter ou conquistar simplesmente por conquistar.

Com um propósito em tudo o que fizer sua vida ganhará uma outra dimensão o que fará de suas conquistas apenas passos para a revelação de sua natureza divina.

Mas como esta é uma aventura humana seja prático também e trabalhe com afinco e inteligência.
Não precisa ter pressa. O mais importe é a precisão. Será que você está na direção certa?

Tenha o cuidado de observar e estar atento a tudo, principalmente, aos detalhes. Deus está nos detalhes.E lembre-se também que da observação perspicaz do que está a sua volta é que será possível enxergar novas oportunidades e novos caminhos.

Sinta-se feliz em fazer parte do milagre da raça humana.

Você sente; logo, existe.

Não deixe o mau humor (o seu e o dos outros) contaminar o dia e atrapalhar o ritmo e a harmonia do ambiente.

Você está no ar de um novo dia.

O dia cobrará de você infinitas escolhas.

Seja sábio ouvindo a voz que vem de dentro e será mais fácil decidir-se pelo melhor.
Bom dia.

Por Irineu Toledo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Às vezes somos felizes, mesmo sem o saber

Talvez se lembrarmos que Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes, nem trabalho sem cansaço e fadiga, nem relacionamentos sem decepções, descubramos que somos felizes.

E que não sabíamos.

Sim, ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco das dúvidas e do medo e do amor, até mesmo, nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas meditar e refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos, decepções
e nos percalços que encontramos diante de nós.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar
para um mundo que, também, existe dentro de si próprio.

É atravessar desertos fora de si, sendo capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos e das emoções e sensações
vividas e sentidas.

É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos,
mesmo que eles, eventualmente, nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre, natural e simples, que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "EU ERREI".

É ter ousadia para dizer "ME PERDOE".

É ter sensibilidade para expressar "EU PRECISO DE VOCÊ".

É ter capacidade de dizer "EU TE AMO".

E descobrir que:
Ser feliz não é ter uma vida perfeita;
É deixar de ser vítima dos problemas, e se tornar um autor da própria história.

É agradecer a Deus, a cada manhã, pelo milagre da vida.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É desejar lutar para que a vida se torne um canteiro de motivações e de oportunidades.
E que no inverno e no outono, e não apenas nas primaveras e nos verões, cada um de nós seja amante da alegria.

Que aconteça o que acontecer sejamos amigos da sabedoria.

E, que quando errarmos o caminho, possamos ter força e energia para recomeçar tudo de novo.

Pois só assim, seremos, cada vez mais, apaixonados pela vida.

E descobriremos que para ser feliz, temos que usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

E usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas e as sendas da inteligência.

Jamais desistindo de nós mesmos.

Jamais desistindo das pessoas a quem queremos e amamos.

Jamais desistindo de ver em nossas vidas um espetáculo imperdível.

E não apenas tendo júbilo nos aplausos, mas encontrando alegria no anonimato.

Sim, ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Pois todos nós podemos ter defeitos, viver ansiosos e ficar irritados, algumas vezes,
mas, mesmo diante de tudo isso, não podemos nos esquecer que a nossa vida é a maior empresa do mundo.

E que somente nós podemos evitar que ela vá à falência.

Não esquecendo que perto ou distante de nós, muitas são as pessoas que precisam.
E que nos admiram e torcem por nós.

E que tudo isso se chama FELICIDADE.

Autor: Roberto Romanelli Maia