sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DR. DRÁUZIO VARELLA - UM SER HUMANO EXCEPCIONAL

Sou admirador do Dr. Dráuzio Varella, um ser humano excepcional. Não sei como ele encontra tempo para produzir tanto. É simplesmente fantástico. Não obstante a vida corrida que leva, ainda encontra tempo para  CORRER! - literalmente!

Dentre os artigos que escreveu sobre corrida, transcrevo abaixo o que achei mais interessante, ao qual ele deu o título: EU CORRO!

"Eu Corro
Drauzio Varella
70 - anos
médico
Quando eu estava prestes a completar 50 anos, um amigo me disse que naquela idade começava a decadência. Então resolvi fazer alguma coisa legal para comemorar a data e tive a ideia de fazer uma maratona. Já comecei a correr pensando nos 42 km.
Pouco tempo depois, outro amigo me passou um programa de treinos e fui seguindo como podia. No fim daquele ano, corri a Maratona de Nova York em 4h01. Isso foi em 1993, e desde então já participei dessa prova mais umas sete ou oito vezes. Também já corri em Chicago, Berlim e Joinville — meu melhor tempo é de 3h38, em 1994, em Nova York.

A maratona é minha distância preferida. Ninguém corre 42 km sem estar preparado, todo mundo ali sabe o que está fazendo, então existe muito mais respeito. Já participei de alguns revezamentos e provas menores, mas não gostei. Também fiz a São Silvestre e detestei, achei uma bagunça.

Treino duas vezes por semana no Parque do Ibirapuera e nos fins de semana procuro correr no Minhocão ou no centro da cidade. Aí vario os trajetos: passeio pela praça da Sé, largo de São Bento, Mercado Municipal. Cada treino varia entre 15 e 25 km, depende de quanto tempo tenho.

Também subo os 16 andares do meu prédio duas vezes por semana. Vou pelas escadas e desço pelo elevador, onde aproveito para ir me alongando. Repito isso entre oito e dez vezes. É puxado, mas me dá um fôlego danado e com certeza me ajuda a correr melhor.

Se as pessoas fizessem mais exercício, ficar parado seria menos penoso para o corpo. Quando você é sedentário, você se levanta e logo tem que se sentar de novo — e aquilo não te descansa. Quando você corre bastante e senta, é uma sensação muito boa.

Sempre levo meu tênis quando vou viajar. Tem coisa mais gostosa do em um dia de congresso você se levantar cedinho para treinar? Corro 2 horas e depois passo o resto dia sentado, sem culpa, ouvindo as pessoas falarem sobre os assuntos de que eu mais gosto. É uma delícia.

Para mim, a corrida é um antidepressivo maravilhoso. Sou muito agitado, faço muitas coisas e a corrida também me ajuda a relaxar. É o momento em que fico em contato comigo mesmo, vejo minhas limitações, e isso me deixa mais com o pé no chão. Por isso não corro ouvindo música e prefiro treinar sozinho.

No ano passado, fiz a Maratona de Berlim em 4h12. Depois pensei que se tivesse feito 2 minutos a menos teria me qualificado para Boston. Não quero estabelecer essa meta porque tenho medo de me frustrar, mas, se este ano eu conseguir fazer uma maratona em menos de 4h10, posso comemorar os 70 anos correndo em Boston.

Não tenho nenhum cuidado especial com alimentação. Antes do treino, bebo uma água de coco ou como uma fruta. Depois tomo café com leite e como pão, azeite e tomate. Não estou convencido de que existe um benefício real nesses géis e vitaminas, aminoácidos. Durante a maratona só bebo água, não tomo nem isotônico. Como cortei açúcar da minha alimentação há 34 anos, tenho medo de ficar enjoado e passar mal.

O exercício só é bom quando ele termina. Durante, é sofrimento. Às vezes você até libera uma endorfina no meio e dá uma sensação boa, mas o prazer mesmo vem quando você acaba.

Quem faz atividade física tem um envelhecimento muito mais saudável. Tenho quase 70 e não tomo nenhum remédio, peso 3 kg a mais do que na época da faculdade. As pessoas dizem: “Você é magro, hein? Que sorte!” Não é sorte, tenho que suar a camisa todos os dias.

Eu corro porque estou convencido de que o exercício físico é contra a natureza humana. Precisamos combater essa inércia. Nenhum animal desperdiça energia, ele gasta sua força para ir atrás de comida e de sexo ou para fugir de um predador. Com essas três necessidades satisfeitas, ele deita e fica quieto. Vá a um zoológico para ver se você encontra uma onça correndo à toa. Ou um gorila se exercitando na barra. Por isso é tão difícil para a maioria das pessoas fazer atividades físicas.

Um exemplo disso são meus pacientes. A grande maioria são mulheres com câncer de mama. Muitas passam por quimioterapia, perdem o cabelo, têm enjoos, fazem cirurgia para retirar parte do seio. E enfrentam esse processo com tanta coragem que fico até emocionado. Depois disso tudo, falo para elas que, se caminharem 40 minutos por dia, cortam pela metade a chance de morrer de câncer de mama. Esse índice é maior do que o da quimio, mas menos de 1% das minhas pacientes começam a fazer exercício. Vai contra a natureza humana.

Muita gente fala que não tem tempo de fazer exercícios. Dizem que acordam muito cedo para levar os filhos à escola, que trabalham demais, que têm que cuidar da casa. Antes eu até ficava com compaixão, mas hoje eu digo: isso é problema seu. Ninguém vai resolver esse problema para você.

Você acha que eu tenho vontade de levantar cedo para correr? Não tenho, mas encaro como um trabalho. Se seu chefe disser que a empresa vai começar um projeto novo e precisa que você esteja lá às 5h30, você vai estar lá. Você vai se virar, mudar sua rotina e dar um jeito. Por que com exercício não pode ser assim?

Nós temos a tendência de jogar a responsabilidade sobre a nossa saúde nos outros. Em Deus, na cidade, na poluição, no trânsito, no estresse. Cada um de nós tem que se responsabilizar pelo próprio bem-estar e encontrar tempo para cuidar do corpo. É uma questão de prioridades.

Se você não consegue fazer exercício de jeito nenhum, pelo menos tem que ter consciência de que está vivendo errado, que não está levando em consideração a coisa mais importante que você tem, que é o seu corpo."

“Este ano pretendo correr as maratonas do Rio e de Chicago. Se fizer abaixo de 4h10, me qualifico para Boston”

D + !!!!



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

50 PROVAS, 5 ANOS SEM BEBIDA

Matéria veiculada em meu blog no Jornal Corrida, em 21/10/2013.

50 provas, 5 anos sem bebidas

Meia Faral a Farol - miolo
APÓS participar da IV MEIA MARATONA IGUATEMI FAROL A FAROL, no dia 13 de outubro de 2013, completei um total de 50 corridas oficiais, que começou com a Corrida Sagrada, no dia 24 de janeiro de 2010.
Na mesma semana, no dia 11 de outubro de 2013, completei exatos cinco anos parei de ingerir bebidas alcoólicas. Comemoro isso diariamente e agradeço a Deus a benção que me foi concedida, permitindo-me encontrar na prática da corrida de rua uma forma de esquecer completamente um vício tão pernicioso para a saúde.
A Meia Maratona Iguatemi Farol a Farol é toda realizada na maravilhosa orla da cidade de Salvador, um percurso muito prazeroso para o corredor, que durante todo o trajeto desfruta de um visual muito agradável, portanto ideal para celebrar essas efemérides tão importantes em minha vida.
Como já havia participado da edição do ano passado, conheço muito bem o percurso, me senti completamente à vontade e seguro de fazer uma prova com tranquilidade e as condições climáticas do dia estavam extremamente favoráveis.
A largada ocorreu às 7 horas e, para alegria de todos, a temperatura estava bem amena, inclusive caiu uma leve chuva. Melhor não poderia ser. O astro rei resolveu cooperar. Salvador é assim!
Fiz um planejamento de iniciar num ritmo bastante leve, próximo de 8 minutos o km e só aumentar quando estivesse bem aquecido. Assim foi, de modo que completei o primeiro quarto da prova em aproximadamente 38 minutos.
A partir daí aumentei o ritmo para 6:30 o km, que me permitiu chegar aos 10 km com 71 minutos. Pela primeira vez fiz uma “meia” sozinho, sem me preocupar em segurar o passo para ficar com algum amigo ou ter que acelerar para acompanhar. Queria fazer “a minha prova” e ver se conseguia um RP.
Pelo tempo que fiz os 10 km, vi que se não acelerasse mais, não tinha como melhorar meu RP, que era de 2h25min na edição passada. Acontece que justamente a esta altura, o sol começou a brilhar timidamente e a temperatura subiu para próximo dos 28 graus. Mesmo assim não diminuí o ritmo e cheguei aos 15 km com 104 minutos, RP para esta distância. Imaginei que se continuasse no mesmo ritmo seria possível conseguir meu objetivo até com certa folga e, quem sabe, abaixo de 2h20min.
Continuei correndo forte até o 18º km, que atingi com 122 minutos. Aí aconteceu o pior. Senti uma fisgada na panturrilha da perna esquerda e constatei que era uma “bendita” câimbra. A tristeza me invadiu, pois a síndrome do 18º km estava me perseguindo, já que foi exatamente nessa distância que “quebrei” por causa de câimbras na minha 1ª Meia Maratona e também na 30ª Corrida cidade de Aracaju.
Depois de ler o texto de Roberta Palma veiculado no dia 07 último, com o título Guerreiros Anônimos, relativo à Maratona de São Paulo, me ocorreu que também poderia tentar fazer alguma coisa por outros corredores da meia maratona, caso houvesse necessidade, de modo que decidi levar comigo uma pequena embalagem de Salicilato de Metila, o velho conhecido Gelol.
Só pode ter sido milagre, haja vista que naquele momento era o que eu mais precisava. Assim, borrifei o remédio algumas vezes na panturrilha e a dor aliviou. Contudo, não havia como manter o mesmo ritmo, pois o medo de “travar” tomou conta de mim. Infelizmente eu estava certo, uma vez que minutos depois a dor voltou. Novas borrifadas, novo alívio, mas ainda tinha surpresa: comecei a sentir também na panturrilha da outra perna.
Faltavam pouco mais de 2 km e a pequena elevação de Ondina, que não chega a ser uma ladeira de verdade, nas minhas condições assustava. Parei para borrifar as duas pernas umas três vezes. A esta altura já havia perdido quase 10 minutos e o RP tinha “ido para o espaço”. Agora a preocupação era se eu conseguiria chegar. Surgiu então um corredor com o mesmo problema e tive então a única oportunidade de ajudar. Depois seguimos juntos, ambos capengando.
Quando cheguei ao morro do Cristo, faltando um km, já estava com 2h25min. A esta altura, nem abaixo de 2h30min eu conseguiria chegar. Não havia mais nada que eu pudesse fazer. Enfim, cruzei o pórtico de chegada com o tempo bruto de 2:34:26 e líquido de 02:32:24.
Cabeça de corredor é impressionante. Depois de ter feito 49 corridas, reconheço que fiz bobagem. Logo eu que vivia alardeando que corria sem me preocupar com tempo, desta vez achei de “inventar” essa história de RP! Iniciei muito leve e depois forcei. Deu no que deu. Espero ter aprendido.
Percalços a parte, no geral foi uma corrida maravilhosa. O reencontro com os amigos, inclusive de outras cidades, as brincadeiras durante o trajeto com corredores (as) desconhecidos (as), quando em alguns momentos brinquei, ora correndo na frente dizendo que era o “coelho” e ora reduzindo para dar força aos que já demonstravam algum cansaço. Uma festa!
Cada corrida tem sua história. Esta foi minha 50ª e precisava deixar uma forte marca. Marcou mesmo!
Até breve…

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

MARATONA CAIXA DA BAHIA

Matéria veiculada no meu blog no Jornal Corrida em 04 de setembro de 2013.
http://www.jornalcorrida.com.br/runbrasil/2013/09/maratona-da-bahia-por-jose-amancio/


Maratona da Bahia

maratonasalvador
SALVADOR é sem sombra de dúvida uma linda cidade e possui uma orla marítima simplesmente maravilhosa, mas faltava enfeitar sua paisagem numa manhã de domingo com o encanto de uma maratona, a rainha das corridas de rua.  Não falta mais, pois neste 1º de setembro de 2013 foi realizada a MARATONA CAIXA DA BAHIA.
O Grupo Salvador Pró-Maratona, encabeçado pelo ultramaratonista ROBERTO RIBEIRO DA ENCARNAÇÃO foi efetivamente o maior responsável pelo retorno dessa modalidade de corrida para nossa cidade, pois foi através de suas ações que foi possível sensibilizar os organizadores sobre a viabilidade do evento, que deixou de ser realizado desde o ano de 1985.
Não participei da prova por não me encontrar preparado ainda, mas efetivamente “vesti a camisa”, inclusive fiz minha inscrição, pois me engajei ao grupo e envidei esforços para que esse sonho se concretizasse.
Assim, resolvi fazer este texto com as palavras de quem realmente é maratonista e abri aspas para eles, a começar pelo campeão e ultramaratonista Roberto da Encarnação, na foto com o número 479.
“Veio enfim o dia da maratona e a festa não poderia ter sido melhor. Desde a largada, era visível a emoção que envolvia toda a comunidade corredora. Confirmando nossa teoria de que já estava mais do que na hora de termos a oportunidade de correr a rainha das provas em casa, muita gente ali estava prestes a partir para seus primeiros 42,2k. A emoção, porém, não era privilégio apenas dos estreantes, confesso que mesmo depois de tantas maratonas o sentimento dessa vez tinha um tom especialmente diferente de tudo que já vivi. Mesmo afirmando a todo momento que se trata de uma vitória coletiva, fui hoje muitas vezes parabenizado pela chegada da prova ao estado e não custa nada dizer mais uma vez: quem acreditou na ideia é tão importante quanto quem a concebeu!”. Roberto Ribeiro da Encarnação – ultramaratonista
“Valeu a pena a nossa batalha para conseguimos uma maratona em Salvador. Foi show, o sol castigou um pouco, mas a recompensa é válida, agora podemos encher a boca e nos orgulhar por que nós temos uma maratona oficial na Bahia. Obrigado meu Deus por conseguir completar mais uma prova”. Gilberto Bonfim da Silva – maratonista.
“Missão cumprida, sonho realizado! Enfim a primeira maratona em casa. O sol fez a parte dele com a competência de um rei. Não foi fácil, nem um pouco, mas também se o fosse, que graça teria? Depois de 04h41minh de prova, cruzei minha linha de chegada explodindo de tanta felicidade”. Sandrinha Grisi – Ultramaratonista
“O que percebi foi que a vontade dos participantes foi o principal para escrever na história das corridas na Bahia este evento que é muito importante para todos que aqui vivem e amam este esporte. Acredito que ano que vem a tendência é que se tenha um maior número de participantes. Foi um dia muito especial onde presenciamos a conquista de amigos e, principalmente, pelo fechamento com chave de ouro de um projeto que foi a realização de uma maratona aqui em Salvador”. Samuel Moreira – maratonista.
“A primeira em casa! Apesar de ter corrido já 74 maratonas em cinco continentes, sempre senti que faltava aquela mais importante, mais sentimental, mais emocional. Era como se minha consciência desejasse uma, apenas uma, para guardar no mais recôndito esconderijo da mente, a fim de que um dia a usasse prazerosamente como a mais bela reminiscência. E eis que chegou este dia: a primeira Maratona da Bahia (dizem que houve outras, mas não tive conhecimento). Correr uma maratona em minha própria casa foi um prazer realmente inenarrável. O belo percurso, ouvindo o barulho incessante das ondas, o burburinho dos banhistas ali ao lado, os infalíveis “babas” de domingo por toda a orla. E para não fugir à regra, o sol surgiu brilhante, forte, causticante. Mas todo sacrifício é válido, quando a alegria de estar em casa é grandiosa. Além disso, devo agradecer e reconhecer que a organização desta maratona não deixou nada a desejar a outras grandes provas pelo Brasil afora. Finalmente, vamos torcer com vigor para que muitas outras maratonas surjam nos anos vindouros. E que a Bahia entre com méritos no calendário oficial de maratonas do Brasil !!” Ney Caires – maratonista
A Maratona da Bahia, a partir de agora, está inserida no calendário nacional e certamente será a mais concorrida do Norte/Nordeste.
Álbum de fotos:
Detalhe: Roberto da Encarnação, "voando"!
Jefferson Pataro e Roberto da Encarnação, idealizadores do grupo Salvador Pro-Maratona.

Abaixo: Ângela, eu, Deja, Roberto, Cristiano, Chico, João Paulo, Suely e Everton
Gil, Deja, eu e Ana Alice
..Ana Alice e Roberto
Ivan, César, eu e Everton
 João Paulo, eu e Ronald Silva
 Gil e Ana Alice
 Samuel Moreira
 "Super Homem"! e Fabiano
 Galera do Sport Run Club: Raymundo Maltez, Danielmo, Katia Maltez, Robério, Julia, Fabiano, Aex, Carol, Angela, Alzenir e ..
 Casal Antônio Fraga e Patrícia, Julia, eu Carol, Katinha, Roberio, Alzenir e Ângela
 José Barros Amorim e Everaldo Pereira dos Santos
 Ultramaratonista Jefferson Pataro
Galera do Pró-Maratona.
 Largada da Maratona

 Jefferson Pataro (à direita, de branco)

 Carol (de rosa, nr 54)
 Largada do Super Homem! 
 Aceno de Dart Andrade, que ajudou na hidratação dos amigos. 
 Largada dos 5 e 10 km



 Com Danielmo e Adelia
 Com Arioste, símbolo de alegria em nossa orla 
 Elite, com João Paulo e atrás,  Roberto

Ney Caires, na Barra 

 Chegada do campeão Ronaldo
Chegada de Pataro
Chegada de Gil
Chegada de Joel
Chegada de Deja
Chegada de Ivan
Chegada de Sandrinha Grisi, com a companhia de João Paulo
Maratonistas Carlinhos e Chico
Joel, Admilson e Van
Maratonista Cristiano
Maratonista Prof. Ângela Pelosi


 Pódio feminino, com Graciete no topo
 Pódio masculino, com Ronaldo em 1º
 Pódio da faixa de João Paulo, que ficou em 2º
Campeão Ronaldo, treinando no "Pinicão", na companhia de Valdir
foto: arquivo pessoal
ab_amancio_homeJosé Amâncio Neto - Bancário aposentado de Salvador (BA), começou a correr em 2009 para manter a saúde e fazer novos amigos. Além deste blog, é autor do blog Corredor da Terceira Idade. Fale com o José Amâncio:TWITTER ou FACEBOOK
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