segunda-feira, 29 de março de 2010

AMIZADE


ESTES CASAIS - JOSÉ JUIZ e OFÉLIA, CLÁUDIO e ANA, GILSON E LÍGIA, MANOEL ANTÔNIO e JULIETA, GERMANO e ICLÉA, ROBERTO e TELMA, FERNANDO e CELMA, HONÓRIO e LÍVIA, MOACIR e MIRIAM, ODONEL e LENE e NOÉLIO e MARTA, SÃO PESSOAS ÀS QUAIS EU E MINHA ESPOSA GRACIENE DEDICAMOS UMA VERDADEIRA AMIZADE.


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Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.

Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.

A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro
ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.

A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho".

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.

Um outro fez o mesmo...

Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA HISTÓRIA:

Fazer as coisas pensando em receber em troca não é o melhor caminho para se conquistar as pessoas. Devemos fazer, sempre, apenas lembrando que um amigo existe é muito importante.

Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo. Se você se doa de coração, com certeza um dia será recompensado.

domingo, 28 de março de 2010

Amigo faz bem para a saúde

Durante minha trajetória como funcionário do Banco do Nordeste fiz muitos amigos pelas diversas cidades onde trabalhei.

O texto abaixo é uma homenagem especial ao meu querido amigo Pedro Souza (Pedrão), com o qual trabalhei nas cidades de Alagoinhas e Feira de Santana (BA), nos anos de 1983/1987 e 1988/1991, respectivamente.

Pedrão é uma figura ímpar. Leal, confiável, honesto, trabalhador, enfim, detentor de todas as qualidades que um homem deve possuir.

"Em busca de saúde as pessoas vão atrás de médicos, remédios comprados por conta própria, suplementos vitamínicos e livros de auto-ajuda. Mas elas também recorrem a uma outra arma poderosa capaz de combater doenças e melhorar a qualidade de vida: os amigos, escreve Tara Paker-Pope, colunista de saúde do jornal The New York Times. Os pesquisadores começam a perceber a influência da amizade e dos círculos sociais na mente e no corpo. Os amigos fazem bem. Estudos médicos e científicos mostram essa relação.

Vida prolongada – Um estudo australiano, feito ao longo de dez anos com mais de 1.477 pessoas com mais de 70 anos de idade, apontou que aquelas mais sociáveis tinham 22% menos chance de morrer do que as solitárias, diz o British Medical Journal.

Memória renovada – Amigos estimulam a mente, favorecem aspectos cognitivos e ajudam a preservar lembranças, concluíram pesquisadores da Universidade Harvard depois de acompanhar 16.638 adultos durante seis anos. O estudo saiu no American Journal of Public Health.

Combate ao câncer – Uma pesquisa de diversos institutos americanos, como a Universidade da Califórnia e Harvard, com 2.835 enfermeiras com câncer de mama comprovou que aquelas sem pessoas próximas apresentavam quatro vezes mais risco de morrer do que as que tinham dez ou mais amigos. O relatório foi divulgado no Journal of Clinical Oncology.

Coração protegido – Homens bem relacionados têm menos chance de apresentar problemas do coração e sofrer ataques cardíacos, comprovam pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, depois de acompanhar 736 homens de meia-idade durante seis anos, afirma o Pshychosomatic Medicene.

De onde vem este poder da amizade? A razão não é clara. Não se trata de ter alguém ao lado para pegar um copo d’água na hora da medicação. Os benefícios vão além da assistência médica e não implicam, necessariamente, em proximidade física. O que conta é a sensação de amparo psicológico.

Em muitos estudos os amigos têm um papel mais determinante que o cônjuge. Entre as enfermeiras americanas com câncer de mama, ter marido não fazia a diferença para a sobrevida. A relação entre amigos se dá na linha horizontal, de igual para igual, com absoluta sinceridade, o que nem sempre é possível entre cônjuges e familiares. “A amizade assinala o mais alto ponto de perfeição da sociedade. Nas relações entre pais e filhos é mais o respeito que domina. Não podem os filhos dar conselhos ou formular censura a seus pais, o que é, entretanto uma das primeiras obrigações da amizade”, escreveu o filósofo francês Michel de Montaigne (1533-1592) em seus Ensaios.

Os benefícios proporcionados pela amizade tiveram início nos primórdios da evolução. O antropólogo e psicólogo evolucionista Robin Dubar, da Universidade de Liverpol, chegou a essa conclusão ao perceber que nos macacos havia relação entre o tamanho da massa cinzenta e o número de integrantes do grupo. Quanto mais elementos tivessem o bando de uma espécie, mais volumoso seria o córtex dos animais.

A partir desta observação, Dunbar criou a teoria do cérebro social, segundo o qual o desenvolvimento das estruturas sociais teria impulsionado a evolução do cérebro. Quanto maior o grupo, mais informações precisam ser processadas pelo cérebro. Sendo assim, a quantidade de processamento do cérebro também limitaria o tamanho do nosso círculo social. Esse limite seria de aproximadamente 150 pessoas.

Para os benefícios à saúde, no entanto, a quantidade necessária de amigos é bem menor. Dunbar classifica os 150 amigos em anéis concêntricos. O primeiro anel é formado por três, quatro ou máximo cinco pessoas, essenciais para o nosso bem-estar. Elas são incorporadas em estágios diferentes da vida, segundo uma pesquisa da Universidade de Meryland, nos Estados Unidos.

Os homens encontram os seus melhores amigos por volta dos 40 anos. Nessa idade eles são menos competitivos e dependem menos de amizades por interesse. Já as mulheres se esforçam mais em manter o círculo formado aos 20 e aos 30 anos. Em termos de bem-estar o tempo de convivência é irrelevante. O que vale mesmo é o abraço sincero, camarada. (Extraído da Revista da Semana)"


sábado, 20 de março de 2010

Mensagem para os visitantes


Olá meu caro visitante,

Este é um blog muito simples de navegar. Basta clicar nos títulos relacionados ao lado direito que aparecerá o texto respectivo. Se quiser pode deixar um comentário ao final da leitura. Clique em "postagens mais antigas" e surgirá uma nova relação e assim por diante. São mais de uma centena de textos sobre assuntos diversos. Boa leitura. Você pode também comunicar-se comigo por e-mail (amancio.neto@gmail.com). Aguardo seu contato.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Como liberar seu poder pessoal

“Um alto nível de senso de valor próprio e de autoconfiança é vital para uma vida feliz e bem sucedida. É isso que você vai usar para construir uma fé inabalável em si mesmo. A fé poderosa na própria capacidade, segurança e recursos interiores é o que separa os mestres das massas, os seres humanos extraordinários dos comuns, os líderes carismáticos dos seguidores.


No mundo de hoje, a segurança de uma pessoa vem do fato de ela ser independente. E a independência está enraizada em indestrutível fé, que em troca traz serenidade, segurança, auto aceitação, fazendo com que a pessoa esteja bem consigo mesma, algo que intriga e atrai os outros.

Tudo o que uma pessoa atrai na vida é um reflexo do que ela acha que merece, do que acha que vale. As oportunidades, as pessoas, os fracassos e a sorte que atrai são todos resultados diretos das mensagens que ela envia para fora. As circunstâncias de sua vida pessoal, profissional e social dizem exatamente que grau de valor ela se atribui.

Portanto, o senso de valor próprio nada mais é do que o grau de estima que cada um sente por si mesmo. Todos nascemos com um forte senso do próprio valor – isso é parte da natureza humana. Mas, ao longo do caminho, a maioria das pessoas perde uma grande porção dele. Então, levadas pela necessidade de se sentirem valiosas a seus próprios olhos e aos olhos dos outros, começam a procurar esse valor fora delas, esperando recebê-lo de alguém. E é aí que está o erro, porque o verdadeiro valor próprio só pode ser gerado por nós mesmos. Ninguém nem nada nos pode dá-lo. Esse valor não é determinado pela aprovação dos outros, por situação econômica ou sucesso intelectual. É algo interno.

Quando o temos, as escolhas com que nos deparamos surgem de talentos e desejos genuínos, não da necessidade de impressionar os outros.... Portanto, tome a decisão de trabalhar, de fazer as mudanças necessárias para elevar seu senso de valor próprio ao máximo.”

(Do livro de Fiona Harrold / Seja o treinador de sua vida)

Limitações

A única coisa que limita nossas conquistas é o pensamento de que não podemos conquistar. Realmente não é novidade para ninguém que as pessoas que dizem que podem, podem, e as que dizem que não podem, não podem.


Um homem diz: “Acho que sempre serei um batalhador”. Aí, ele pára de aprender, ignora as oportunidades, não trabalha até mais tarde, não economiza e não tenta porque “não adianta mesmo....”. Dito e feito! Sua profecia se torna verdadeira e ele nunca vence na vida.
Já outro homem diz: “Eu vou vencer, e farei o que for preciso para isso. Trabalharei tanto quanto for necessário; aprenderei tudo que puder e serei tão diferente quanto precisar ser. Eu posso!”. E o homem consegue!

Vale a pena lembrar que há lucros em ambos os casos. O primeiro indivíduo consegue evitar a responsabilidade. Ele sempre pode dizer: “É tudo tão difícil! Faça isso por mim”. Ele foge da oportunidade de exercitar a disciplina pessoal que geraria seu sucesso. E pode até conquistar alguma simpatia, afinal, bancar o bobo e incapaz pode ser muito proveitoso e conveniente.

Já os frutos colhidos pelo segundo indivíduo são mais evidentes. Ele alcança seu objetivo. Portanto, vamos reconhecer que há vantagens em ambos os casos.
Em poucas palavras: Somos responsáveis pelas limitações que impomos a nós mesmos. Jogar fora os rótulos que colocamos em nós é o primeiro passo para ter uma vida melhor.

(texto de Andrew Matthews no livro "Seja Feliz")

sexta-feira, 12 de março de 2010

PENSAR É TRANSGREDIR

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.

Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.


Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.


Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"


O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.


Sem ter programado, a gente pára pra pensar.

Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.

Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.


Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.

Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.

Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.


Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.

Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.


Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.


Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.

Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.


E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

(por Lya Luft)

SUBIR PELO LADO QUE DESCE

Ouvindo essa frase imaginei qualquer pessoa nessa acrobacia que crianças fazem ou tentam fazer: escalar aqueles degraus que nos puxam inexoravelmente para baixo. Perigo, loucura, inocência, ou boa metáfora do que fazermos diariamente.


Poucas vezes me deram um símbolo tão adequado para a vida, sobretudo naqueles períodos difíceis em que até pensar em sair da cama dá vontade de desistir. Tudo o que a gente queria era cobrir a cabeça e dormir, sem pensar em nada, fingindo que não estmos nem aí...


Só que acomodar-se é abrir a porta para tudo isso que nos faz cúmplices do negativo. Descansaremos, sim, mas tornando-nos filhos do tédio...

E o desperdício de nossa vida, talentos e oportunidades é o único débito que no final não se poderá saldar: estaremos no arquivo morto.

Não que a gente não tenha vontade ou motivos para desistir: corrupção, violência, drogas, doenças, problemas no emprego, dramas na família... tudo isso nos sufoca. Sobretudo se pertencemos ao grupo cujo lema é: pensar, nem pensar... e a vida que se lixe.


A escada rolante nos chama para o fundo: não dou mais um passo, não luto, não me sacrifico mais. Pra que mudar, se a maior parte das pessoas nem pensa nisso e vive do mesmo jeito...


Mesmo que pareça quase uma condenação, a idéia de que viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce é que nos permite sentir que afinal não somos assim tão insignificantes e tão incapazes...


Então, vamos à escada rolante: aqui e ali até conseguirmos saltar degraus de dois em dois, como quando éramos crianças e muito mais livres, mais ousados e mais interessantes.


E por que não? Na pior das hipóteses caímos, quebramos a cara e o coração, e podemos, ainda uma vez... recomeçar.

(por Lya Luft – Pensar é transgredir – Ed. Record)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Como proteger-se de influências negativas

A fim de proteger-se de influências negativas, sejam elas de sua própria criação ou resultado de atividades de pessoas negativas em volta de você, reconheça que tem força de vontade e use-a constantemente, até que ela construa um muro de imunidade contra as influências negativas em sua mente.

Reconheça o fato de que você, e todos os demais seres humanos, é por natureza preguiçoso, indiferente e suscetível a todas as sugestões que se harmonizam com sua fraqueza.

Reconheça que as influências negativas trabalham frequentemente em sua própria mente subconsciente e, por conseguinte, podem ser difíceis de identificar. Mantenha, portanto, a mente fechada contra todas as pessoas que o deprimam ou desencorajem de qualquer maneira.

Limpe seu armarinho de remédios, jogue fora todas as caixas de comprimido e deixe de pensar em resfriados, dores, indisposições e doenças imaginárias.

Deliberadamente, procure a companhia de pessoas que o influenciem a agir e pensar por si mesmo.

Não espere problemas, pois eles têm a tendência de não nos desapontar.

Sem a menor dúvida, a fraqueza mais comum de todos os seres humanos é o hábito de deixar a mente aberta à influência negativa de outras pessoas. Esta fraqueza é ainda mais nociva porque a maioria das pessoas não reconhece que dela sofre e, muitos que a admitem, dão de ombros ou se recusam a combater o mal, até que ele se torna uma parte incontrolável de seus hábitos diários.

(do livro: “Pense e enriqueça” de Napoleon Hill)

A vida é um eco

A vida é um eco

A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo...

Existe um lixo emocional. Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento enquanto crescemos interiormente.

São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais utilidades. São sentimentos que foram importantes no passado, não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não
servem para nada.

Não podemos carregar esse lixo. Ele foi feito para ser jogado fora.
E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de
deixá-los.

Enchemos nosso porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam as lembranças importantes.

Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser como você era. Você está mudando. Permita que seus sentimentos o acompanhem... e seja feliz.

(texto do Dr. Jorge Bastos Garcia)

Ensinamentos de Buda

Buda estabeleceu oito princípios ou Regras de Vida que devem ser observadas pelos seus seguidores... e por todos:

A Verdadeira Crença: é a crença de que a Verdade é o guia do Homem;

A Verdadeira Resolução: ser sempre calmo e nunca fazer dano a nenhuma criatura viva;

A Verdadeira Palavra: nunca mentir, nunca difamar ninguém e nunca usar linguagem grosseira ou áspera;

O Verdadeiro Comportamento: nunca roubar, nunca matar, e nunca fazer nada de que uma pessoa possa mais tarde arrepender-se ou envergonhar-se;

A Verdadeira Ocupação: nunca escolher uma ocupação que seja má, tal como falsificação, manejo de coisas roubadas e coisas semelhantes;

O Verdadeiro Esforço: procurar sempre o que é bom e afastar-se do que é mau;

A Verdadeira Contemplação: ser sempre calmo e não permitir-se pensamentos que sejam dominados pela alegria ou pela tristeza;

A Verdadeira Concentração: consegue-se quando todas as outras regras forem seguidas e uma pessoa tenha atingido o nível da paz perfeita".

É impossível ser feliz sozinho?

Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?

Alimentar muita expectativa é o caminho mais curto para a frustração. Mais uma vez a máxima se confirmou: fui assistir a Amor sem Escalas, o badalado filme do mesmo diretor do excelente Juno, e não fiquei impactada como se prenunciava. Achei bom, apenas. Tem alguns diálogos espertos e uma inversão de papéis inusual (no que se refere a relações entre homens e mulheres), mas, apesar do frescor que Jaison Reitman imprime a seus filmes, desta vez ele por pouco não escorregou pro sentimentalismo barato. Dentro do mesmo tema – é possível ser feliz sozinho? – prefiro Estrela Solitária, de Wim Wenders, que tratou sobre o isolamento do ser humano com muito mais poesia e beleza.

Ainda assim, uma frase me marcou. “Pense nos melhores momentos da sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?”.

Pode não ser comum, mas há pessoas que não têm nenhuma vocação para constituir família, e nem por isso merecem a cadeira elétrica. Eles simplesmente preferem estar em movimento, não ter amarras, e essa liberdade cobra um preço que, se costuma ser alto para a maioria, para outros pode ser uma dívida fácil de quitar.

Eu bem que gosto de ficar sozinha. Já tive ótimos momentos comigo mesma dentro de um trem, em frente ao mar, lendo um livro. Mas reconheço que os momentos sublimes, aqueles eleitos como inesquecíveis, aconteceram quando eu estava “avec”. Reconhecer isso não faz eu desprezar a solidão, mas me impede de adotá-la como estilo de vida permanente.

Sozinha eu posso ser mais livre, mas não sou desafiada. Compartilhar a vida com alguém exige participação: a gente é impelido a se manifestar, a traduzir em gestos e palavras o que estamos sentindo, e isso engrandece o momento, cria vínculo, avaliza o que está sendo vivido, confere magia ao instante, credibiliza aquilo que está nos deixando emocionado.

Não precisa ser um momento repartido apenas com seu grande amor: pode ser também com os pais, com um irmão, um amigo, até mesmo com desconhecidos. Quando se olha nos olhos dos outros e se compreende o que se está passando, a sintonia se dá, mesmo silenciosa. Lembrei de Scarlett Johansson sozinha num bar de hotel em Tóquio, percebendo o também solitário Bill Murray tomando seu uísque, em Encontros e Desencontros. A secreta comunicação do olhar entre ambos dava sentido ao que não havia sentido algum.

Pode acontecer entre dois, e também pode acontecer entre muitos. Um estádio de futebol lotado, com a massa gritando pelo mesmo time. Um show vibrante, todos cantando a mesma letra. Imagine se o espetáculo fosse exclusivo pra você: que graça teria?

Estando sozinhos, a sensação interna sobre o que está sendo vivido é quase triste, mesmo que não seja.

Juntos, até o que não parece alegre, fica.

Por Martha Medeiros.


Mudanças

Estamos sempre mudando, nada é exatamente
igual ao que foi a um segundo atrás.

Estamos sempre partindo

e sempre chegando em algum lugar.


Nossa vida é uma estrada,

que pode ser longa ou curta

não sabemos onde tem curvas

e nem tão pouco onde vamos chegar.

Olhar atrás, ver o que ficou

as vezes nos custa uma lágrima,

um aperto no coração, da mesma forma

que olhamos pra frente e sabemos

que temos que seguir sem saber

o que vamos encontrar.


Nossa jornada não tem fim

e quando pensamos que terminou

ela apenas parou para tomarmos fôlego

e continuar aqui ou em outra dimensão.

Estamos sempre lutando por novas conquistas,

sempre conhecendo pessoas

que são muito diferentes umas das outras.


As pessoas que entram em nossas vidas,

não entram por simples coincidência.

Muitas nada acrescentam,

outras nos magoam e nos fazem sofrer,

mas tem aquelas que nunca queremos esquecer.


É como o sol em dias de chuva

que nem precisa aparecer,

pois sabemos que ele existe

e onde podemos encontrá-lo.

Assim são os verdadeiros amigos,

sabemos que com eles sempre poderemos contar.


Desejamos sempre tê-los ao nosso lado,

nos trazem felicidades e alegrias.

Mas acredite, essas pessoas que não nos agradam

também tem seu devido valor,

pois são elas que nos impulsionam

para que possamos buscar novos horizontes

e quando partimos aí somos reconhecidos,

e sentem nossa falta.


O importante em nossa vida, é nunca esquecer

de todas as pessoas que por nós passaram,

porque por um motivo ou por outro

fizeram parte de nossos dias...


(Edson L. Nascimento)

Deus não vai perguntar ....

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.


Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.


Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.


Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.


Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.


Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.


Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.


Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.


Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.


E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?


Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se.

Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!


Fonte: www.primeiroprograma.com.br

Um jeito sábio de ser

Ter uma atitude sem pressa significa colocar mais atenção no que se faz, dedicando tempo para os valores que a rapidez do mundo moderno está relegando a um plano secundário: a família, os amigo, o lazer, a cultura, o tempo livre para simplesmente viver.

É uma volta à valorização da casa, do bairro, da cidade, dos ambientes conhecidos, em oposição ao mundo globalizado - distante, anônimo, abstrato e frio.


O acesso aos valores essenciais à felicidade – como a convivência, a fé, a esperança, a serenidade, os prazeres do cotidiano – torna-se mais fácil através de uma atitude sem pressa. O resultado é um indivíduo menos estressado e neurótico, mais leve, mais feliz, e por isso mesmo, mais produtivo.


A sabedoria popular diz: “devagar se vai ao longe” ou “o apressado come cru”. Quer um bom resultado, com segurança e ainda por cima rápido? Então, faça devagar, não se afobe, pense antes de agir, faça uma coisa de cada vez. Mas lembre-se: velocidade é diferente de pressa.

Ser veloz é adequar-se às condições. O veloz chega antes, o apressado às vezes fica pelo caminho. Portanto, calma!


A velocidade é precisa, a pressa é bastante imprudente... É claro que precisamos trabalhar, viajar, fazer coisas, e rápido, mas sem pressa...

O imperador romano Octavius Augustus, que viveu no início da era cristã, ao observar as trapalhadas de seus oficiais que, por medo ou vontade de agradar, saíam correndo para atender suas ordens, incorporou o hábito de recomendar sempre: “Festina lente”.


Sábio conselho o dele. A frase significa: apressa-te devagar. Em outras palavras: para fazer rápido, faça com cuidado.

(Texto de Eugenio Mussak, do livro “Uma coisa de cada vez – atitudes para viver melhor” – ed. Gente)

sábado, 6 de março de 2010

VIDA - VEJA DIFERENTE

Não é o que acontece, é como você vê o que acontece......

Conta a lenda que os alquimistas da Idade Média eram pessoas capazes de transformar o chumbo em ouro: belo trabalho se você conseguir! De certo modo, todos nós precisamos ser alquimistas para ver além das aparências superficiais.

Nosso desafio cotidiano consiste em enfrentar situações que parecem infelizes – perder o avião, acidentes de carro, divórcios, garçons mal-educados – e transformá-las em intervalos felizes. Isso significa que você deve rezar para quebrar a perna? Não, mas se tal coisa acontecer, trate de encontrar uma oportunidade dentro do “desastre”.

Aí você pergunta: “que bem isso pode me fazer?”... E eu respondo: você passa a viajar no ônibus da vida em vez de empurrá-lo... À medida que você para de reagir com pavor ante o inesperado, torna-se mais equilibrado e passa para uma posição de poder.

Enquanto você acreditar que alguma coisa em sua vida é um desastre, isso resultará num desastre contínuo. Digamos que você se divorciou recentemente e imagina que sua vida está arruinada. Enquanto acreditar nisso, será assim.

Digamos que você é demitido aos 50 anos e chega à conclusão de que o seu tempo já passou. Enquanto acreditar nisso, assim será. Ou seja: enquanto a sua atitude for negativa, você não fará nada para melhorar de vida... Enquanto você enxergar somente o desastre, atrairá mais desastres... Os acontecimentos se darão conforme as suas expectativas.

Mas, no minuto que você mudar de crença sobre a situação, seus pensamentos diferentes atrairão pessoas diferentes e novas oportunidades...

A vida deve ser divertida! Os pássaros acordam todos os dias cantando. Os bebês riem sem nenhum motivo. Observe os golfinhos, os cachorros... quem disse que a vida não tem graça? O universo é brincalhão. Se você herdou a idéia de que a vida não foi feita para ser divertida, compreenda o que isso significa: é apenas uma crença da qual você pode descrer.

Em poucas palavras: os “desastres” da vida não são propriamente desastres, são situações que esperam que você mude de atitude.

Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"