"Morro do Chapéu é uma cidade conhecida pela delícia de sua temperatura média,
pela beleza da “Ferro Doido” e pelo Centro de Pesquisas Ufológicas de “seu”
Alonso.
Recentemente, outra façanha de “Morro” me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena mostra de solidariedade para ajudar estudantes da rede pública – e , portanto, pobres – no seu desempenho escolar.
Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano.
Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar tão cobiçado prêmio. No ano seguinte, outros empresário e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque das premiações com notebooks e motos; uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2.000,00 (dois mil reais); a dentista do lugar entrou com tratamento ortodentário por um ano; garantiram, também, cestas básicas, por um ano, aos melhores das séries finais do fundamental e médio, e o movimento foi crescendo com a participação entusiasmada das pessoas de boa vontade da cidade.
Hoje, premiam, principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e a assiduidade.
Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as “supermédias“ chegam a atingir a nota 9,75, levando em conta todas as matérias.
Segundo resultado: a elevação da média do IDEB dos alunos do município. A entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro “Oscar da Educação Morrense”.
Não à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em algum colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, Professor Edinho, tem tratamento de pop-star pela sua comunidade.
Pergunto à Bahia e ao Brasil: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e o espalharmos pelo restante do país?"
Mensagem de autoria de Francisco José Silveira.
Achei extraordinária essa idéia, de modo que estou fazendo a divulgação, na esperança que a mesma seja copíada em outras cidades de nosso país.
Por outro lado, Morro do Chapéu é a terra natal do meu colega e amigo FRANCISCO HANILTON SOUZA NETO, falecido precocemente em 12/09/2010, que certamente faria esta divulgação e teria muito orgulho do exemplo que sua "terrinha querida" está dando para o Brasil e para o mundo.
"Escolas
Colégio em Morro do Chapéu é exemplo de gestão
Gestão com comprometimento. Zelo pelo patrimônio público. Valorização
do aluno. A combinação desses ingredientes resultou numa bem-sucedida
administração escolar que vem chamando a atenção da comunidade do
povoado de Fedegosos, distrito de Morro do Chapéu (386 km de Salvador). É
no Colégio Estadual Edigar Dourado Lima que seus 405 alunos encontram
não só um lugar de aprendizado, mas também onde comem o que plantam,
cuidam de sua estrutura como se fosse a casa deles e têm sua autoestima
estimulada.
Em visita à Secretaria da Educação, o diretor da escola, Edson de Oliveira, acompanhado do professor e palestrante Jorge Bandeira e da jornalista e amiga da escola, Isaura Maria Rocha, disse ao secretário Osvaldo Barreto que a unidade é a prova de que é possível fazer um trabalho educativo envolvente e com competência, desde que haja compromisso. “Gestão é um fator determinante para o sucesso da escola”, realçou o secretário, durante o encontro com o gestor da unidade escolar.
O amor que os estudantes, professores, pais e toda a comunidade em geral têm pela escola, conforme Edson de Oliveira, é fruto de muita dedicação e vontade de acertar. “Trabalhamos, sobretudo, com a autoestima dos nossos alunos e, consequentemente, eles ganharam a consciência de que o colégio é deles, deixando de lado aquela mentalidade de que, por ser um bem público, não deve ser preservado”, analisou o diretor.
O colégio, que oferece ensino fundamental e médio, possui uma infraestrutura composta de sete salas de aula, sala de jogos, sala de informática, sala com TV a cabo Sky, rádio comunitária, biblioteca (com assinatura de revistas) e cozinha equipada de fogão, geladeira e freezer.
Aula de cidadania – Além de aulas comunitárias de plantio de hortaliça, frutas e raízes (que complementam a merenda escolar), os estudantes são sempre convidados a participar de atividadades, como palestras, seminários e gincanas, que são verdadeiras aulas de cidadania, como acredita o diretor. O resultado, completa, é refletido no estado de conservação da estrutura física do colégio, que não tem uma única parede riscada ou mobiliário quebrado, bem como na relação interpessoal entre alunos e professores.
O estudante Devair Martins, 17 anos, considera o colégio Edigar Dourado Lima seu porto seguro. “Gosto muito da minha escola porque ela proporciona eventos que melhoram nossa aprendizagem e nos ajuda a pensar num futuro melhor”. Ele cita o plantio de horta, as aulas de informática e a rádio comunitária, que é comandada pelos estudantes nos intervalos das aulas, como alguns dos projetos de destaque que a unidade oferece aos seus alunos.
A colega Tiele Santana Gomes, 15 anos, considera o lugar onde estuda a escola “dos sonhos”. “Nós temos tudo que precisamos para estudar e, além disso, o professor Edson sempre procura trazer novos projetos que ajudam o nosso aprendizado. Ele cuida da nossa educação com muito amor e dedicação, por isso amamos nosso colégio”.
Camapet – Levar um exemplo de cidadania para o colégio Edigar Dourado Lima, por meio da Camapet (Cooperativa de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental), é uma tarefa abraçada pela amiga da escola, Isaura Maria Rocha. Ela pretende levar para a escola uma oficina para o reaproveitamento das garrafas pet. “São muitos objetos que são feitos com a reciclagem das garrafas pet: sofás, camas, bijouterias, parede. A ideia é que eles possam ganhar, depois, sua própria renda com a venda de suas produções”, afirma".
Em visita à Secretaria da Educação, o diretor da escola, Edson de Oliveira, acompanhado do professor e palestrante Jorge Bandeira e da jornalista e amiga da escola, Isaura Maria Rocha, disse ao secretário Osvaldo Barreto que a unidade é a prova de que é possível fazer um trabalho educativo envolvente e com competência, desde que haja compromisso. “Gestão é um fator determinante para o sucesso da escola”, realçou o secretário, durante o encontro com o gestor da unidade escolar.
O amor que os estudantes, professores, pais e toda a comunidade em geral têm pela escola, conforme Edson de Oliveira, é fruto de muita dedicação e vontade de acertar. “Trabalhamos, sobretudo, com a autoestima dos nossos alunos e, consequentemente, eles ganharam a consciência de que o colégio é deles, deixando de lado aquela mentalidade de que, por ser um bem público, não deve ser preservado”, analisou o diretor.
O colégio, que oferece ensino fundamental e médio, possui uma infraestrutura composta de sete salas de aula, sala de jogos, sala de informática, sala com TV a cabo Sky, rádio comunitária, biblioteca (com assinatura de revistas) e cozinha equipada de fogão, geladeira e freezer.
Aula de cidadania – Além de aulas comunitárias de plantio de hortaliça, frutas e raízes (que complementam a merenda escolar), os estudantes são sempre convidados a participar de atividadades, como palestras, seminários e gincanas, que são verdadeiras aulas de cidadania, como acredita o diretor. O resultado, completa, é refletido no estado de conservação da estrutura física do colégio, que não tem uma única parede riscada ou mobiliário quebrado, bem como na relação interpessoal entre alunos e professores.
O estudante Devair Martins, 17 anos, considera o colégio Edigar Dourado Lima seu porto seguro. “Gosto muito da minha escola porque ela proporciona eventos que melhoram nossa aprendizagem e nos ajuda a pensar num futuro melhor”. Ele cita o plantio de horta, as aulas de informática e a rádio comunitária, que é comandada pelos estudantes nos intervalos das aulas, como alguns dos projetos de destaque que a unidade oferece aos seus alunos.
A colega Tiele Santana Gomes, 15 anos, considera o lugar onde estuda a escola “dos sonhos”. “Nós temos tudo que precisamos para estudar e, além disso, o professor Edson sempre procura trazer novos projetos que ajudam o nosso aprendizado. Ele cuida da nossa educação com muito amor e dedicação, por isso amamos nosso colégio”.
Camapet – Levar um exemplo de cidadania para o colégio Edigar Dourado Lima, por meio da Camapet (Cooperativa de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental), é uma tarefa abraçada pela amiga da escola, Isaura Maria Rocha. Ela pretende levar para a escola uma oficina para o reaproveitamento das garrafas pet. “São muitos objetos que são feitos com a reciclagem das garrafas pet: sofás, camas, bijouterias, parede. A ideia é que eles possam ganhar, depois, sua própria renda com a venda de suas produções”, afirma".
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