Visita à Colina Sagrada, na última sexta-feira do ano (30/12/2016), para agradecer ao Senhor do Bonfim as bençãos recebidas.
Amigos do grupo Free Runners, que foram ao Bonfim no mesmo dia, saindo do Farol da Barra, num percurso de 11,5 km.
Não foi um ano fácil para ninguém. Para mim não foi diferente! Não vou relatar os problemas pessoais, que na verdade pouco interessa. O que passou, passou! Vou relatar o que pode ter alguma utilidade para quem se dispor a ler, principalmente quem é adepto de corrida de rua, atividade através da qual reescrevi minha história. Leia ou releia acessando link:
O ano de 2016 foi o que menos participei de corridas oficiais. Apenas 4, contra 13 em 2010, 17 em 2011, 9 em 2012, 13 em 2013, 8 em 2014 e 9 em 2015, totalizando 73, coincidentemente a idade que, se Deus quiser, completarei em 28/04/2017. A partir da corrida de número 25, todas estão relatadas em meu blog, Corredor da Terceira Idade. Das 24 primeiras fiz apenas um breve resumo, cuja apresentação foi em 27/11/2011.
Neste ano que se passou, vou relatar apenas um fato que aconteceu comigo, o qual julgo interessante dar conhecimento mais detalhado e compartilhar minha experiência, para, se for o caso, servir de exemplo.
Em 27/08/2016 tomei uma queda feia, na qual desloquei e fraturei o ombro esquerdo. Era uma manhã de sábado, dia que costumo fazer meus longões com os amigos. Naquele dia, pretendia seguir no destino Itapoã, partindo do Jardim de Alá, mas encontrei uns amigos veteranos e decidi segui no rumo Amaralina.
Quis o destino que antes de chegar no quiosque das baianas do acarajé, ao descer uma leve depressão do calçadão, desequilibrei e caí. Estava correndo leve, trotando, de modo que não machuquei outra parte do corpo, apenas o ombro no qual amparei a queda.
A partir daí vem a série de coincidências, que considero importantes e que aumenta minha fé na presença de Nossa Senhora Aparecida em minha vida.
Pouco antes do acidente tinha encontrado meu amigo Luiz Fernando Lopes, dos tempos do Sport Run Club. Ele seguia no sentido Itapoã, mas decidiu voltar para me fazer companhia. Foi ele que me deu toda assistência, me acompanhou até ao Hospital e só se retirou quando meu genro Eduardo Borges chegou. Foi meu anjo.
Sofri bastante, é verdade, começando com a dificuldade para colocar o ombro no lugar e após muitas tentativas pelos médicos, só foi possível no Centro Cirúrgico, com anestesia e tudo o mais, depois de mais de oito horas de espera. Afora isso, passei a encarar o fato como positivo, a partir do seguinte: foi no ombro esquerdo, pior seria se fosse no direito; foi no ombro, pior seria se fosse na perna; tenho duas filhas que dirigem: uma mora comigo e a outra num prédio vizinho ao meu, o que facilitou meus deslocamentos, pois precisei usar tipoia de abdução por 60 dias.
Após todos os exames, juntamente com o médico, decidimos que, considerando minha idade, era preferível não operar e fazer o tratamento somente com fisioterapia. A forma como encarei o problema é que foi decisiva. Não me entreguei a lamúrias. Com poucos dias já saía para ir à praça onde os clubes de corridas armam suas tendas e ficava conversando com os corredores.
Com 15 dias já estava fazendo caminhadas leves e exercícios moderados na academia. Após 60 dias e quando fui liberado do uso da tipoia, voltei a correr leve, alternando caminhada e corrida e até meus amigos do grupo Salvador Pro-maratona, encabeçado ultramaratonista Roberto da Encarnação, no dia de minha volta oficial (28/10/2016), me fizeram uma homenagem, correndo comigo do Aeroclube ao local da queda, ida e volta (fotos), num total de 10 km.
Local exato da queda
Hotel de onde saímos e retornamos para tomarmos o café da manhã, patrocinado pelo ultramaratonista Jéferson Pataro.
Hotel Salvador Mar
Assim, em que pese não ter recuperado a mobilidade total do braço, pois continuo tendo dificuldade para levantar acima da cabeça, após pouco mais de 120 dias, já estou podendo fazer o que mais gosto, que é correr.
De outro lado, o fato de ter sido obrigado a caminhar, adquiri gosto pela atividade, a qual cheguei à conclusão que é até mais saudável do que a corrida, pois o risco de lesão é minimo ou quase nenhum.
Desse modo, dos sete dias da semana, em três passei a apenas caminhar, antes de ir para a academia. Outros três eu reservo para corrida e um (domingo, quando não tem corrida oficial) para descanso total. Com efeito, mantive meu peso, o que também foi importante.
Naturalmente a corrida é minha paixão, por razões que são desnecessárias citar aqui. Assim, o que quero mesmo é continuar correndo e neste ano de 2017 espero voltar a participar de mais corridas oficiais, principalmente as promovidas pela AVAB (Associação dos Veteranos de Atletismo da Bahia) e as organizadas pela FBA (Federação Baiana de Atletismo), cujo Calendário já foi divulgado.
Assim sendo, espero no dia 12 próximo participar pela oitava vez consecutiva da tradicional Corrida Sagrada, que abre o calendário baiano de corridas.
Até lá....
Nota: Para um melhor entendimento, sugiro acessar os links inseridos no texto.
Adorei o seu relato Amâncio. Para nossa alegria e graças a Deus o senhor está de volta.
ResponderExcluirQuanto a descoberta do gosto da caminhada, os treinos leves também são importantes para a corrida. Nem só de treino forte devemos viver. Temos de ter trotes e caminhadas. Elas também nos ajudam.
Fico feliz com seu retorno. Queria ter participado da corrida do seu retorno, mas era meu último longo antes de Brasília. Por isso estive ausente.
Abraço e que 2017 seja maravilhoso.
Muito obrigado pelo carinho minha amiga Dart. Valeu!Abr
ExcluirAdorei o seu relato Amâncio. Para nossa alegria e graças a Deus o senhor está de volta.
ResponderExcluirQuanto a descoberta do gosto da caminhada, os treinos leves também são importantes para a corrida. Nem só de treino forte devemos viver. Temos de ter trotes e caminhadas. Elas também nos ajudam.
Fico feliz com seu retorno. Queria ter participado da corrida do seu retorno, mas era meu último longo antes de Brasília. Por isso estive ausente.
Abraço e que 2017 seja maravilhoso.
José Amâncio você é um forte. Ainda tem muitos kms pela frente.
ResponderExcluirSucesso sempre, caminhando ou correndo.
Grande abraço
Valeu amiga Lia Campos! É isso aí! Vamos correr até os 100 anos! rs rs
ExcluirParabéns Sogro!!!
ResponderExcluirRelato emocionante! Sua persistência e disposição foram essenciais para que tudo desse certo!
Muito obrigado minha querida nora Liliane! Espero que possamos voltar a correr juntos em breve. Bj
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