ESTES CASAIS - JOSÉ JUIZ e OFÉLIA, CLÁUDIO e ANA, GILSON E LÍGIA, MANOEL ANTÔNIO e JULIETA, GERMANO e ICLÉA, ROBERTO e TELMA, FERNANDO e CELMA, HONÓRIO e LÍVIA, MOACIR e MIRIAM, ODONEL e LENE e NOÉLIO e MARTA, SÃO PESSOAS ÀS QUAIS EU E MINHA ESPOSA GRACIENE DEDICAMOS UMA VERDADEIRA AMIZADE.
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Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro
ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.
Um outro fez o mesmo...
Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
MORAL DA HISTÓRIA:
Fazer as coisas pensando em receber em troca não é o melhor caminho para se conquistar as pessoas. Devemos fazer, sempre, apenas lembrando que um amigo existe é muito importante.
Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo. Se você se doa de coração, com certeza um dia será recompensado.