"Dinheiro traz felicidade para você?
Conseguiu se espreguiçar na cama por uns dois minutos de manhã? Se você é pai ou mãe, quantas horas você dedicou para curtir o carinho de seu filho na última semana? Quantas horas ficou debruçado na janela para ver o espetáculo que a última chuva proporcionou, ao fazer a água correr pela rua?
Perceba que curtir a vida pode não custar nada – se você quiser. Porém, você não consegue aproveitar nem uma pequena parcela da enorme quantidade de presentes que Deus lhe dá, todos os dias.
Dentre as milhares de desculpas para não aproveitar esses lances de felicidade, a principal é a correria do dia a dia, justificada por um ritmo intenso de trabalho, que, por sua vez, é justificado para lhe trazer dinheiro, o qual será usado para pagar as contas e para lhe dar acesso às coisas que lhe dão prazer.
Curiosamente, abrimos mão de prazeres, da família, dos amigos e de nós mesmos para desfrutar disso após o trabalho, provavelmente gastando dinheiro para tirar o atraso de forma mais intensa. Perceba bem: as melhores coisas da vida estão disponíveis para qualquer ser humano.
Ganhar bem é diferente de ser rico. Está cheio de gente com muito dinheiro e que declaradamente não são felizes, assim como tem muita gente que vive humildemente e diz de boca cheia que é feliz.
Aqueles que conseguem unir o útil ao agradável certamente conseguem isso porque buscam esse objetivo conscientemente. Talvez esteja na hora de você acionar sua consciência para uma vida mais rica."
“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável.
Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço.
Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não, vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO”.
Autor: Armando Fuentes Aguirre (Catón)
Obs. Postagem editada em 01/06/2012.